domingo, 17 de junio de 2007

La diferencia



La diferencia, la contradicción,
deben subsistir, pero eso no significa que debamos odiarnos,
que debamos hacernos la guerra
Swanmi Vivekananda

8 comentarios:

Joana DÁrc dijo...

Olá Ema, é na diferença e na pluralidade que a sociedades evoluem. Mas muitas vezes há a tendencia de o ser humano pensar "se não és por mim, és contra mim". E assim se vão fazendo guerras pessoais, nacionais e internacionais. São mais cegos os que nao querem ver ou vêm só o seu umbigo, nao será?

avelaneiraflorida dijo...

Uma escultura de uma ARTE que eu admiro profundamente!

As palavras reflectem uma maneira de estar na vida que, infelizmente, nem todos os seres humanos respeitam!!!

Bom resto de DOMINGO!
BJKS

Ema Pires dijo...

Olá Joana, pois é assim. Parece que ultimamente se olha cada vez mis para o umbigo e o outro, aquele que nao tem a mesma cor de pele ou que tem outra cultura ou pensa de maneira diferente é desprezado e até odiado. Mas sempre pensei que é por falta de cultura e pela ignorância que isso passa. O ser humano tem tendência a temer o desconhecido. Com mais cultura essas maneiras de pensar desapareceriam. Há gente magnífica em todas partes e gente menos magnífica, nao tem que ver com a cultura nem com a cor da pele. Nao acha a Joana?
Até breve e bjos.

Ema Pires dijo...

Olá Avelaneira,
É uma arte de eu também adoro especialmente e tenho uma grande colecçao em casa.
Este domingo estou a trabalhar. Assim que desejo que descanse e dê um passeio por essa terra tao bonita.
Bcas.

Joana DÁrc dijo...

claro que acho ema, mas da minha experiencia de vida posso dizer-lhe que nos casos que conheço o raccismo parte em grande medida das pessoas que têm vergonha da cor da sua pele. Já encontrei muitas situaçoes destas. Eu tenho amigos pretos e brancos e digo-lhe que tenho uma grande paixão por Àfrica e pela natureza dos africanos. Nao lhe aconteceu já?
bom domingo

Joaquim Moedas Duarte dijo...

Gostei do conceito que aqui se expõe. Tanto mais que eu, por feitio, tenho tendência para fugir do conflito.
Mas o conflito não é mau. Entre seres inteligentes até pode ser - e é, muitas vezes! - criador de novas perspectivas.
Entre gente estúpida, egoista, o conflito é gerador de agressão.
Obrigado pela música que fui ouvindo enquanto aqui estive.

Ema Pires dijo...

Querida Joana,
Às vezes hà africanos que têm vergonha da cor da sua pele, (cada vez há menos, felizmente), e é uma pena. Mas é preciso entender que de tanto serem marginadas essas pessoas acabam por crer que sao inferiores.
Eu, devido que sou mulata e tenho uma familia de cada cor, para mim era uma coisa totalmente normal. Nunca vi diferenças de cores. Bem, digo que sou mulata, mas é só de sangue, porque, (coisas da genética), sai branca, loira e de olhos claros como a minha mae. O meu pai dizia que eu tinha caido num balde de lixivia quando era pequena! Tinha um grande sentido do humor, como a maioria dos caboverdianos e africanos em geral que se riem com muita facilidade, pelo menos na minha família, a rama africana é assim.
Um abraço e bom fim de domingo.

Ema Pires dijo...

Viva jmd,
Eu também tenho às vezes essa tendência, prefiro nao dizer nada, em particular se a outra pessoa nao me interessa e vejo que tentar dialogar é como falar a uma parede. E também porque esse tipo de gente imediatamente usa a agressao verbal e isso, nao é para mim.
A música que está a ouvir é música sufi. Os sufis sao uma rama asceta do Islao. Mas aqui as mulheres nao vao tapadas, assistem ou podem presidir as cerimónias e podem dar a sua opiniao.
Uma definiçao do sufismo, que tem muito que ver com o que estamos a falar: " O sufismo é cortesia espirital, em cada instante, em qualquer circunstância e em todo momento".
Bjcas