miércoles, 10 de diciembre de 2008

Os Dogon 2ª parte








Un amigo blogger pediu-me ampliar algo mais esta postagem, e para ele deixo aqui este 2ª pequena parte sobre o que ele me perguntou.




Segundo a legenda, o primeiro ancestre beneficiou-se das bendiçoes e dos conselhos de Deus, Amma, para a sua viagem. O ferreiro cavaleiro construiu uma arca com forma de cesto e com tudo o que era necessário para o homem: unidades de medida, figuras geométricas, material de forja, ferramentas, sementes…
A arca foi suspendida por um fio de ferro ou de cobre e levada para um lugar que seria o lago Debo, onde o solo era seco. O Nommo (ancestre) transformou-se em cavalo para tirar a arca até um lugar que a chuva inundou e a arca flutuou como uma piroga.
Esta representação simbólica da arca encontra-se no povo Dogon em forma de sugador paralelepípedo com duas asas que representam a cabeça e a cauda do cavalo.


Cosmogonia Dogon
Os Dogons crêem num Deus único, Amma. Este Deus criou a terra e fez dela a sua a sua esposa e esta deu-lhe um filho, Yurugu ou « Raposa pálida». Este filho era um ser imperfeito que só conhecia a primeira palavra, a língua secreta sigi so. A terra deu depois ao Amma um segundo filho chamado Nommo, que era macho e fêmea ao mesmo tempo. Mestre da palavra, ensinou aos primeiros ancestres dos homens, 4 pares de gêmeos nascidos de um segundo casal criado com argila pelo Amma.
Os Dogons consideram que a origem do mundo vem de uma estrela chamada Digitaria, vizinha de Sirius. Seria a mais pequena e a mais pesada das estrelas e contendo a semente de todas as coisas.