domingo, 30 de septiembre de 2007

Reinos africanos Núbia (Sudão)


Pirâmides de Meroé (Sudão)

Ruinas de Meroé (Sudão)


Pirâmides de Meroé

Nagga

Templo de Abu Simbel

Coroa real da Antiga Núbia

A República de Sudão é actualmente o maior Estado do continente africano. Unida geograficamente e historicamente ao Egipto desde a época faraónica, o território sudanês que começa actualmente ao nível da 2º catarata do Nilo, foi centro de culturas importantes na história da humanidade.
Os reinos aparecem a meados do IV milenário a.C. criando o reino de Kerma (2500 - 1500 a.C.), que mantém contactos estreitos com o Egipto, que acomete por vezes ataques contra ele.
De 1500 a 1600 a.C. o Egipto do novo império exerce uma grande influencia sobre o país. A região recobra a sua independência e uma dinastia núbia funda um principado à volta de Napta. No século VIII o rei de Koush anexa o Egipto e proclama-se faraó.
O país de Khoush dos textos faraónicos, expande uma civilização núbia original. Esta dinastia Khousira (XXI dinastia egípcia), reina desde o Mediterrâneo até Meroé, a 280 km de Khartoum (Sudão). Foi destruída pelos Assírios no século VII, formando-se um novo reino de Meroé que é destruído por Ezana, soberano do reino de Aksoum (Etiópia), em 350 a.C.

lunes, 24 de septiembre de 2007

Les feuilles mortes





Chega o Outono e as árvores perdem as folhas. A paisagem torna-se melancólica, com essas cores avermelhadas tão brilhantes, como num último fulgor antes da chegada do inverno, cinzento e frio. É momento para o recolhimento, a intimidade, e a reflexão.
Deixo aqui este lindo poema de Jacques Prévert.

LES FEUILLES MORTES
Oh! je voudrais tant que tu te souviennes
Des jours heureux où nous étions amis
En ce temps-là la vie était plus belle,
Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle
Tu vois, je n'ai pas oublié...
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
Les souvenirs et les regrets aussi
Et le vent du nord les emporte
Dans la nuit froide de l'oubli.
Tu vois, je n'ai pas oublié
La chanson que tu me chantais.
C'est une chanson qui nous ressemble
Toi, tu m'aimais et je t'aimais
Et nous vivions tous deux ensemble
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais
Mais la vie sépare ceux qui s'aiment
Tout doucement, sans faire de bruit
Et la mer efface sur le sable
Les pas des amants désunis.

Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
Les souvenirs et les regrets aussi
Mais mon amour silencieux et fidèle
Sourit toujours et remercie la vie
Je t'aimais tant, tu étais si jolie,
Comment veux-tu que je t'oublie?
En ce temps-là, la vie était plus belle
Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui
Tu étais ma plus douce amie
Mais je n'ai que faire des regrets
Et la chanson que tu chantais
Toujours, toujours je l'entendrai!

domingo, 23 de septiembre de 2007

Alteraçao lançamento do livro Versos Nus

O lançamento do livro de Tiago Nené, Versos Nus será no dia 29 de Setembro em Lisboa, no Magnólia café, praça de Londres às 16 horas.

sábado, 22 de septiembre de 2007

PENSAMENTOS AFRICANOS




A pureza do instante está feita pela ausência do tempo.

Cheikh Hamidou Kane


Tudo o que se vê é só a sombra projectada pelas coisas que não vemos

Martin Luther King

Não existe um mestre absoluto,
Sempre somos ao mesmo tempo aluno e mestre.
Porque o mestre ensina aos outros
Mas também aprende dos outros.

Chefe de aldeia Dogom

jueves, 13 de septiembre de 2007

A Crioula




A crioula que meus olhos beijaram a medo

Perdeu-se na confusão de um porto francês

Ela sorria continuamente,

Erguendo no seu riso uma canção extraordinária.

Não foi um romance de amor

Nem mesmo um pequeno segredo entre ambos.

Somente, quando Ela falava ao pé de mim,

Eu sentia um aprazível devaneio

Pela maravilha escultural duma Mulher Perfeita.

Depois,

A Vida separando-nos

A confusão, os ruídos, os braços agitando-se

E o vapor levando para outros mares,

Outros portos,

A graça, o mistério, o perfume e os cantares

Da crioula que meus olhos beijaram a medo

No tombadilho daquele vapor francês.


Luíz Romano (Poeta caboverdiano)


Foto: Ema Pires

Livro de Tiago Nené



O Tiago Nené pediu-me para divulgar que no próximo dia 29 de Setembro, pelas 19.30, no Onda
Jazz, em Lisboa, terá lugar o lançamento de Versos Nus, o seu primeiro livro.
Desejo que tenha muito êxito.

domingo, 9 de septiembre de 2007

VI-TE PASSAR



Vi-te passar, longe de mim, distante,
Como uma estátua de ébano ambulante;
Ias de luto, doce, tutinegra,
E o teu aspecto pesaroso e triste
Prendeu minha alma, sedutora negra;
Depois, cativa de invisível laço,
(o teu encanto, a que ninguém resiste)
Foi-te seguindo o pequenino passo
Até que o vulto gracioso e lindo
Desapareceu, longe de mim, distante,
Como uma estátua de ébano ambulante.

Caetano da Costa Alegre

martes, 4 de septiembre de 2007

Um castelo de conto de fadas








Estive em França, na regiao de Burdeos, neste bonito castelo do século XVII. Um lugar para sonhar e meditar, no meio de um bosque verde ouvindo só cantar os pássaros e as tranquilas águas do rio Dordogne.
Aqui deixo umas fotografias deste lugar de beleza e de paz.