miércoles, 10 de diciembre de 2008

Os Dogon 2ª parte








Un amigo blogger pediu-me ampliar algo mais esta postagem, e para ele deixo aqui este 2ª pequena parte sobre o que ele me perguntou.




Segundo a legenda, o primeiro ancestre beneficiou-se das bendiçoes e dos conselhos de Deus, Amma, para a sua viagem. O ferreiro cavaleiro construiu uma arca com forma de cesto e com tudo o que era necessário para o homem: unidades de medida, figuras geométricas, material de forja, ferramentas, sementes…
A arca foi suspendida por um fio de ferro ou de cobre e levada para um lugar que seria o lago Debo, onde o solo era seco. O Nommo (ancestre) transformou-se em cavalo para tirar a arca até um lugar que a chuva inundou e a arca flutuou como uma piroga.
Esta representação simbólica da arca encontra-se no povo Dogon em forma de sugador paralelepípedo com duas asas que representam a cabeça e a cauda do cavalo.


Cosmogonia Dogon
Os Dogons crêem num Deus único, Amma. Este Deus criou a terra e fez dela a sua a sua esposa e esta deu-lhe um filho, Yurugu ou « Raposa pálida». Este filho era um ser imperfeito que só conhecia a primeira palavra, a língua secreta sigi so. A terra deu depois ao Amma um segundo filho chamado Nommo, que era macho e fêmea ao mesmo tempo. Mestre da palavra, ensinou aos primeiros ancestres dos homens, 4 pares de gêmeos nascidos de um segundo casal criado com argila pelo Amma.
Os Dogons consideram que a origem do mundo vem de uma estrela chamada Digitaria, vizinha de Sirius. Seria a mais pequena e a mais pesada das estrelas e contendo a semente de todas as coisas.

domingo, 9 de noviembre de 2008

Pintura africana










Tenho estado viajando muito pelo meu trabalho e sem tempo para entrar na blogosfera.
Hoje quero falar de pintura africana, também pouco conhecida para muitos.
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Tendo precorrido a arte africana como meio de inspiração e experimentação de diferentes formas de expressão, os movimentos de arte europeus modernos como o cubismo e o expressionismo, ajudaram a criar um maior interesse por estas artes antes desconhecidas. O carácter abstracto da arte africana inspirou pintores modernos como Pablo Picasso e Henry Moore. Picasso, que negou ao princípio esta relação, acabou por admitir a grande influência que a arte africano teve numa parte importante da sua obra. Artistas americanos como Meta Warrick Fuller e Martin Puryear inspiraram-se em criações da arte tradicional centro-africana, e o americano Renée Stout, em 1990 apresentava a sua exposição de esculturas baseadas em figuras criadas pelos Kingo.
Em geral, até meados do século XX, a pintura tinha um carácter acessório e era utilizada para a decoração de máscaras e esculturas. Foi depois da independência dque surgem am África várias escolas (Poto-Poto em Brazzaville, o movimento Set Setal em Senegal, Lubumbashi, Dakar, Maputo, Harare, Rorke’s Drift em África do Sul, Oshogbo em Nigéria, Cyrene em Bulawayo, Zimbabwe, etc.) de donde iam sair a maioria dos artistas mais conhecidos na actualidade.
Começaram a surgir estilos novos nos pintores africanos, a maioria deles considerada como expressionistas. Estes estilos também se manifestam na denominada pintura neo-tradicional, que corresponde aos movimentos da "negritude" anteriores ou posteriores à independência dos países africanos. Os estilos expressionistas têm relações formais estreitas com a arte africana antiga, em particular na escultura, já que o expressionismo europeu assimilou profundamente as influências fundamentais de Africa em matéria de volume, de estilização e os cânones de proporçoes (a " distorção sistemática "). A arte abstracta tem as suas raízes africanas na decoração geométrica ou nas artes islâmicas.
Deixo aqui para deleite de todos alguns quadros de pintores famosos como: Njunguna, N'Gume, Tinga Tinga, Anne Berenge, Hassan Tadoul...

domingo, 2 de noviembre de 2008

Premio de mi amiga Siry


Acabo de recibir este bonito prémio de mi gran amiga Siry cuyo blog "Recetas para el alma" es absolutamente precioso y fuera de lo común.

Le agradezco esta distincción que me honora viniendo de su parte.

lunes, 20 de octubre de 2008

Hamilton Naki





Hace unos días se cumplió el tercer aniversario de la muerte de uno de los personajes más extraordinarios en la historia de la medicina, alguien cuya esencia sin duda está a la diestra de la de Hipócrates en algún templo del Olimpo. Me refiero a Hamilton Naki, un negro sudafricano que fue el verdadero héroe de la hazaña que en diciembre de 1967 conmovió al mundo: el primer trasplante exitoso de un corazón humano.
La noticia de aquella proeza catapultó a la fama universal al doctor Christian Barnard, jefe del equipo de cirujanos del hospital sudafricano Groote Schuur en donde tuvo lugar la operación. Lo que no se dijo fue que Hamilton Naki retiró el corazón de la donadora y lo preparó para ser trasplantado.
Y no se dijo porque Naki no era, digámoslo así, “médico de los de veras”. Al igual que la etíope Mamitu Gashe –primera autoridad mundial en el tratamiento de fístulas ginecológicas, Naki aprendió cirugía en la práctica. Peor aún: dejó la escuela a los 14 años para emplearse como afanador en la escuela de medicina de Ciudad del Cabo, y viendo cómo los estudiantes de cirugía practicaban en perros y cerdos, aprendió las técnicas y pronto superó a los jóvenes blancos e incluso a sus maestros.
Naki se hizo un cirujano excepcional, a tal punto que Barnard lo requirió para su equipo, en violación de la terrible ley del apartheid, que prohibía a un negro operar pacientes o tocar sangre de blancos. Pero el hospital hizo una excepción para él y lo convirtió en cirujano... clandestino. Pueden estar seguros de que no fue por caridad cristiana. El sistema que tuvo a Nelson Mandela encarcelado durante 27 años y que oprimió a millones de personas sólo por razones raciales, sin duda necesitaba con urgencia los servicios del mejor para una operación que, además de su valor intrínseco, sería utilizada para lavar un poco la cara del sistema frente a una comunidad mundial que lo comparaba al nazismo y lo había excluido de los foros internacionales.
Y Naki era el mejor. Daba clases a los estudiantes blancos, pero ganaba un salario de técnico de laboratorio, el máximo que el hospital podía pagar a un negro. Vivía en una barraca sin luz eléctrica ni agua corriente, en un gueto de la periferia. Enseñó cirugía 40 años y se retiró con una pensión de jardinero, de 275 dólares al mes.
El propio Barnard, quien guardó vergonzoso silencio cuando el mundo lo arropaba en honores como autor y líder de la empresa, reconoció poco antes de morir que Naki tenía mayor pericia técnica de la que él jamás tuvo. “Es uno de los mayores investigadores de todos los tiempos en el campo de los trasplantes, y habría llegado muy lejos si los condicionantes sociales se lo hubieran permitido”.
En el 2002, con el fin del apartheid, este héroe fue reconocido oficialmente. Se le expidió un título de cirujano honoris causa, y fue condecorado con la orden de Mapungubwe, uno de los mayores honores de su país, por su contribución a la ciencia médica. Al recibirla dijo: “Se ha encendido la luz y ya no hay oscuridad". Hasta sus últimos días, uno de los mayores cirujanos del siglo sobrevivió con una modesta pensión de jardinero. El cine lo bautizó como “El cirujano clandestino”.
A mediados del 2004 visité el Museo del Apartheid en el barrio negro de Soweto. El recorrido, con un funcionario de la televisión pública sudafricana, fue espeluznante, tan doloroso como aquel que me llevó al Museo del Holocausto en Jerusalén. Pregunté a mi guía cuál era el sentido que el pueblo sudafricano daba a un lugar así. Respondió, con voz quebrada y la vista fija en uno de los testimonios: “Que nunca se nos olvide lo que aquí sucedió… ¡para que jamás ocurra de nuevo!”
Este mundo sería diferente si nuestra memoria histórica no fuese tan flaca y acomodaticia. Todos los días confirmo, en mis clases, en conversaciones con mis colegas y en la lectura de los diarios, que a los mexicanos nos hace falta reconciliarnos con nuestro pasado. Mas para ello primero tenemos que conocerlo. Como ritornelo vuelvo una y otra vez a Santayana, en un ejercicio tan doloroso y extenuante como el de Sísifo: “Quien no conoce la historia está condenado a repetir sus errores”.





Nestes mundos esquecidos, pode estar o GÉNIO que nos solucione o problema do cancro ou que invente uma fonte de energia mais limpa, mas nunca lhes damos, nem lhes daremos, a oportunidade... Finalmente, são africanos e levam tanga.

lunes, 13 de octubre de 2008

Natureza



Um poema do poeta senegalês Birago Diop explica como é a natureza e em que nível a situa o africano:


"Ouve mais as coisas que os seres;
escuta a voz do fogo
escuta a voz da água.
Tem atenção ao vento:
O suspiro no mato
É o voo dos antepassados.

Os que morreram não estão longe,
Estão na sombra espessa.
Os mortos não estão debaixo da terra;
Estão na árvore que ecoa.
E estão no bosque que geme,
Estão na água que corre
tanto como na água dormida,
estão na palhota, estão na barca...

Os que morreram não estão longe...
Os mortos não estão debaixo da terra:
estão no incêndio que se acalma,
estão nas ervas que choram,
estão nas rocas que gritam,
estão no bosque, na lareira:
os mortos no estão mortos".

domingo, 21 de septiembre de 2008

Os Dogon e a Astronomia






Os Dogom formam um povo emblemático pelo mistério em que estão envolvidos. No século XIV expulsaram os Tellem para ocupar o seu território. Vivem encravados numa região rochosa do centro do Mali, entre planície e planalto, pendurada no penhasco de Bandiagara, cuja altura varia entre quatro setecentos metros e que se estende numa extensão de mais de duzentos e cinquenta quilómetros. Substituído os Tellem, habitantes trogloditas dos primeiros tempos, os Dogon vêm do país mandinga, a cavalo na fronteira do Burkina Faso e do Mali. Emigrantes e conquistadores, instalaram-se nos abrigos rochosos dos seus predecessores, construindo as suas características aldeias em banco pontuados pelos celeiros de milho com tecto pontiagudo.
Existe uma coerência pouco comum entre a linguagem, a música, a arquitectura, a tecelagem e as máscaras, a música, a dança, a arquitectura, o comportamento dos vivos e o culto dos mortos. Misturam-se pouco com os outros povos do Mali. No entanto, como para muitos grupos do país, a dança e música e a dança religiosa dos Dogon parecem estar ligadas a um calendário sazonal durante o qual são praticados os ritos dos antepassados, os ritos funerários e os ritos agrários.

A astronomia e os Dogon


Os Dogon têm uma mitologia tão rica como complexa. As suas legendas contêm conhecimentos astronómicos que não puderam conseguir por si próprios. Isto é para a ciência um enigma que não é incapaz de explicar, e que escapa às soluções convencionais. A sabedoria deste povo contém dados precisos e detalhados sobre o sistema solar, que em muitos casos só entraram a formar parte da astronomia moderna bastante recentemente: descrevem a Lua como "seca e estéril", sabem que o planeta Júpiter (que chamam "Dana Tolo") tem quatro grandes satélites, conhecem os anéis de Saturno, e que os planetas descrevem órbitas elípticas à volta do Sol.
Esta noção de que os corpos celestes seguem órbitas elípticas à volta de um astro principal que se situa num dos focos só foi aceite pela astronomia ocidental a partir de Kepler, no século XVII. Também descrevem a Via Láctea como uma galáxia espiral formada por milhões de estrelas.Também se referem à natureza do Sol. Dizem que o nosso sol e a estrela Sírio essa estrela de primeira magnitude, a mais brilhante do hemisfério Sul, em realidade são dois sóis irmãos que se separaram um do outro e formaram-se dois sistemas estelares diferentes, mas que têm a mesma origem. É preciso indicar que a estrela Sírio está a 8'7 anos luz do Sistema Solar, uma das cinco estrelas mais próximas do sistema solar.Mas os conceitos fundamentais dos mitos Dogon não se referem só ao sistema solar. Os Dogon asseguravam conhecer a existência de uma estrela (Sírio B) que é impossível de ver a olho nu. Para eles é a mais importante do firmamento e gira à volta de Sírio A, a mais brilhante do céu na Constelação Can Maior. Ambas as estrelas, só oferecem à vista um único e potente foco de luz no firmamento, pelo que é impossível distinguir uma estrela da outra.
Assim que os Dogon conheciam Sírio B, sendo conscientes de que era invisível. Os desenhos representativos que fazem da órbita de Sirio B, à volta de Sírio A, são exactamente idênticos aos do moderno diagrama astronómico. Também asseguram que Sirio B, é uma estrela muito pequena. Chamam-na "Po Tolo". Afirmam também que apesar de ser muito pequena, é muito pesada, a más pesada que existe, constituída por um material mais brilhante do que o ferro, que denominam "Sagala". A astronomia oficial sabe que Sírio B é uma "anã branca", uma estrela muito pequena e muito pesada.De acordo com a sua mitologia, "Po Tolo" dá uma volta a Sírio cada 50 aos (segundo a ciência oficial os cálculos dão 50,040 anos), mas também dizem que além de "Po Tolo", a companheira de Sírio, existe outra estrela que é 4 vezes maior que "Po Tolo" mas muito mais ligeira em peso e que tem uma órbita mais exterior e que dura também 50 anos em dar a volta a Sírio, e que os Dogon chamam "Emme Ya"; (pela primeira vez, em 1862, o astrónomo americano Alvan Clark conseguiu ver que estrela de Sírio não era só uma, senão duas estrelas. Com um objectivo de 47 cm. de diâmetro pode distinguir a que foi conhecida nesse momento como Sírio B. Posteriormente, numa época muito mais recente, detectou-se a existência de uma terceira estrela que completava o sistema de Sírio, Sirio C, a "Emme Ya" dos Dogon).

A festa mais importante dos Dogon é o Sigui, que tem lugar cada 50 anos (tempo de rotação da Po Tolo à volta de Sírio) e dura 7 anos. As próximas terão lugar em 2027. Trata-se de um importante ritual de regeneração e que comemora a revelação da palavra aos homens, assim como a morte e o funeral do primeiro antepassado.

miércoles, 3 de septiembre de 2008

A Poesia africana

A poesia africana conseguiu ao longo dos séculos um alto grau estético. Estudiosos de todo o mundo estão de acordo em a considerar das mais elaboradas e elevadas dos povos agrafos. Tem uma enorme diversidade de estilos, embora com um conjunto de rasgos, comuns a todas as literaturas orais do continente, certamente devido às trocas culturais. Entre eles, a construção minuciosa da história, o papel medianeiro que têm as cantigas entre os textos em prosa, certas fórmulas fixas para dar início e concluir a narração, e a noite com a sua atmosfera especial para contar, recitar poemas e cantar. A rima quase não existe nos textos dos povos da África tropical. No entanto as culturas influenciadas pelo Islão, como os Somalis e os Swahalis da África oriental, os Fabilia de Argélia e os Peuis do Sudão, têm rimas muito ricas, devido à influência estilística da poesia árabe clássica.
A poesia tradicional de África inspira-se da vida quotidiana e das forças superiores que regem o mundo, a natureza, os animais e o homem. É uma poesia que de alguma maneira tem um carácter sagrado e que tem o seu espaço durante os ritos religiosos, nas cerimónias das sociedades secretas e no o culto dos mortos. Este tipo de poesia sagrada representa em certos aspectos a coluna vertebral do ser interior do homem africano, já que leva à meditação cosmogónica e filosóficas sobre a vida, o amor espiritual e a morte.
Sobre a morte, há um esplêndido poema Kuba, (povo do Congo Central também conhecido como Bakuba, muito apreciado pela sua arte), que sintetiza esse concepção dos povos africanos sobre a vida e a morte:



Não há agulha sem ponta penetrante
Não há navalha sem lâmina afiada
A morte vem até nós de muitas formas.
Com os nossos pés pisamos a terra da gazela
Com as nossas mãos tocamos o céu de Deus
Algum dia futuro, no calor do meio-dia,
serei levado em ombros através do país dos mortos.
Quando morrer, não me enterrem debaixo das árvores do bosque,
porque temo as suas espinhas.
Quando morrer, não me enterrem debaixo das árvores do bosque,
porque temo a água que goteia.
Enterrem-me debaixo das grandes árvores umbrosas do mercado
Quero ouvir os tambores a tocar
Quero sentir os pés dos que dançam.



jueves, 28 de agosto de 2008

Reinos Africanos: O Império de Ghana


Máscara de ouro antiga






Conhecido pelo nome de Wagadu, foi levantado pela tribo dos Soninkés durante o século IV. Os europeus e os árabes chamaram o Império de Ghana pelo título do seu rei, Ghana, que significa rei guerreiro. Wagadu significa terra de rebanhos (waga = rebaño, du = terra).
O Império de Ghana, um dos reinos africanos mais poderosos do seu tempo, baseava a sua economia na agricultura e no gado e também no comércio transahariano e as actividades artesanais. Desde o século VIII até ao século XII o império de Ghana fornecia ouro que servia depois para cunhar os dinares das dinastias islâmicas da África mediterrânica. Por outro lado o comércio do sal e o seu monopólio pelos reis de Ghana foi outra das bases económicas deste império que controlava o comércio com os países negros do Sul. Depois do ouro e do sal, Ghana proporcionava ao comércio transahariano escravos, marfim e borracha, e recebia do Norte, cobre, trigo e produtos de luxo, como pérolas e tecidos. Na época do seu máximo esplendor o Ghana chegou a ter, segundo fontes árabes, um exército de 200.000 homens, dos quais 40.000 eram arqueiros. Mas todas estas estruturas não puderam parar os Almoravides que em 1076 ocuparam a capital, rompendo a unidade do império que a partir de então ficou seccionado numa parte Norte muçulmana, controlado pelos almoravides e uma parte Sul - soninke – onde se refugiaram os não muçulmanos e que por sua vez, devido às suas riquezas auríferas, foi conquistada pelos reis de Sosso, até ao século XIII fazer parte do Império de Mali.

jueves, 21 de agosto de 2008

Proverbio árabe



Para hacer una pequeña transición hacia lo que me gusta poner en este blog, después de este vídeo tan terrible sobre el masacre de delfines, aquí dejo este pequeño pensamiento:

"La crueldad es la fuerza de los cobardes"


Proverbio árabe

viernes, 15 de agosto de 2008

Massacre de golfinhos no Japão - Massacre de dauphins au Japon - Masacre de delfines en Japón - Massaker von Delfinen in Japan - Massacre of dolphins


Hoje ponho algo bastante difícil de ver no meu blogue.
Este vídeo é absolutamente terrível. Também deixo aqui o link para assinar e tentar entre todos parar esta barbaria.
Foi difícil para mim ver o vídeo até ao fim e fiquei mesmo doente depois.
Só peço aos meus amigos que assinem.
Os golfinhos são mamíferos, como nós. São seres inteligentes e sensíveis.
Não posso entender como se pode acabar com um destes seres desta maneira. Cortados aos pedaços ainda vivos.
Se existe um paraíso, sei que estarão aí, nadando num oceano imenso, para sempre felizes, longe dos homens.

Este vídeo veio acompanhado do texto seguinte que deixo aqui:
"Impressionante!

O link que de seguida se apresenta contém, para mim, algumas das mais
chocantes imagens que vi até hoje. São imagens de golfinhos, esses
seres amorosos que os pais mostram aos filhos no jardim zoológico e
sobre os quais já se fizerem várias séries televisivas e inclusive
filmes. Se chorarem não faz mal. É sinal de que vão revoltar-se e vão
reencaminhar para o máximo de nº de pessoas possível. O Japão,
auto-intitulado de paladino do desenvolvimento deveria baixar os
olhos de vergonha e agir. E a comunidade internacional não será menos
culpada ao permitir tal cobardia. Quanto a nós, o pior que podemos
fazer é não fazer nada. Se colaborarmos na divulgação destas imagens,
quem sabe, um dia, a voz colectiva dos que não aceitam este
sofrimento seja ouvida."

Por favor, assinem a petição http://www.glumbert.com/media/dolphin
Por favor firmar la petición
Signez s'il vous plaît

lunes, 4 de agosto de 2008

A Kora e os griots



Os músicos de kora vêm historicamente de famílias de griots que passam a sua arte aos seus descendentes e também aos das tribos mandinka.
Este instrumento toca-se em Mali, Guiné, Senegal e em Gâmbia. O intérprete de kora tradicional é chamado “Jali”, que equivale ao bardo ou historiador local.
Jali é o nome dos membros da casta dos griots; genealogistas, contadores e músicos profissionais da sociedade mandingue, um importante grupo étnico da África de Oeste. Podem ser comparados com os trovadores da Europa a Idade Média ou os Bardos celtas. Desde há muitos séculos foram músicos na corte dos reis, e também eram conselheiros e diplomatas.

As koras tradicionais têm 21 cordas, das quais, 11 se tocam com a mão esquerda e 10 com a direita. Por outra parte podem-se encontrar koras modernas, feitas na região da Casamance no sul de Senegal, às que se acrescentam até quatro cordas de baixo (bordões).
Tradicionalmente, as cordas faziam-se com tiras finas tiras de couro, por exemplo de antílope. Actualmente, a maioria das koras utilizam cordas de harpa o fio de nylon, que por vezes são trançadas para criar mais grossas.
Este instrumento afina-se deslocando uns anéis de couro ao longo do cavalete. Por meios deste anéis, o intérprete de kora pode afinar o instrumento em uma das 4 escalas de sete notas. Estas são próximas às escalas, maior, menor, e escala lydian.

A aprendizagem dos músicos começa aos 5 anos e são educados pelo pai, um tio, um irmão mais velho ou outra família de Dialis. Quando crescem e dominam as técnicas instrumentais e o repertório complicado das canções, dos acompanhamentos instrumentais, o elogio dos nomes dos clãs, as façanhas históricas, os mitos e os provérbios do Dialiya, todo este conhecimento é executado com muita improvisação. O repertório clássico é muito rico e algumas canções datam do período de Soundiata, o grande rei mítico do Império de Mali no século XIII.
Actualmente, devido à desintegração das estruturas tradicionais, os dialis não encontram facilmente "mecenas", para os financiar. Dependem de prestações públicas como músicos, em festas, emissões de rádio e para turistas. Muitos músicos conhecidos como Mory Kante ou Salif Keita são descendentes de famílias de griot mas poucos conseguem ser tão conhecidos. A tradição clássica de dialiya é cada vez mais modificada por influências de músicas modernas ocidentais e a música pop Afro com instrumentos ocidentais.Mais felizmente, muitas experiências multiculturais são realizadas pela jovem geração.
Entre os músicos que utilizam este instrumento pode-se encontrar:

miércoles, 30 de julio de 2008

Proverbios



Quando não existem inimigos interiores
Os inimigos exteriores não nos podem ferir
(Provérbio africano)



Mesmo a melhor das cobras é uma cobra.
(Provérbio árabe)