jueves, 28 de agosto de 2008

Reinos Africanos: O Império de Ghana


Máscara de ouro antiga






Conhecido pelo nome de Wagadu, foi levantado pela tribo dos Soninkés durante o século IV. Os europeus e os árabes chamaram o Império de Ghana pelo título do seu rei, Ghana, que significa rei guerreiro. Wagadu significa terra de rebanhos (waga = rebaño, du = terra).
O Império de Ghana, um dos reinos africanos mais poderosos do seu tempo, baseava a sua economia na agricultura e no gado e também no comércio transahariano e as actividades artesanais. Desde o século VIII até ao século XII o império de Ghana fornecia ouro que servia depois para cunhar os dinares das dinastias islâmicas da África mediterrânica. Por outro lado o comércio do sal e o seu monopólio pelos reis de Ghana foi outra das bases económicas deste império que controlava o comércio com os países negros do Sul. Depois do ouro e do sal, Ghana proporcionava ao comércio transahariano escravos, marfim e borracha, e recebia do Norte, cobre, trigo e produtos de luxo, como pérolas e tecidos. Na época do seu máximo esplendor o Ghana chegou a ter, segundo fontes árabes, um exército de 200.000 homens, dos quais 40.000 eram arqueiros. Mas todas estas estruturas não puderam parar os Almoravides que em 1076 ocuparam a capital, rompendo a unidade do império que a partir de então ficou seccionado numa parte Norte muçulmana, controlado pelos almoravides e uma parte Sul - soninke – onde se refugiaram os não muçulmanos e que por sua vez, devido às suas riquezas auríferas, foi conquistada pelos reis de Sosso, até ao século XIII fazer parte do Império de Mali.

jueves, 21 de agosto de 2008

Proverbio árabe



Para hacer una pequeña transición hacia lo que me gusta poner en este blog, después de este vídeo tan terrible sobre el masacre de delfines, aquí dejo este pequeño pensamiento:

"La crueldad es la fuerza de los cobardes"


Proverbio árabe

viernes, 15 de agosto de 2008

Massacre de golfinhos no Japão - Massacre de dauphins au Japon - Masacre de delfines en Japón - Massaker von Delfinen in Japan - Massacre of dolphins


Hoje ponho algo bastante difícil de ver no meu blogue.
Este vídeo é absolutamente terrível. Também deixo aqui o link para assinar e tentar entre todos parar esta barbaria.
Foi difícil para mim ver o vídeo até ao fim e fiquei mesmo doente depois.
Só peço aos meus amigos que assinem.
Os golfinhos são mamíferos, como nós. São seres inteligentes e sensíveis.
Não posso entender como se pode acabar com um destes seres desta maneira. Cortados aos pedaços ainda vivos.
Se existe um paraíso, sei que estarão aí, nadando num oceano imenso, para sempre felizes, longe dos homens.

Este vídeo veio acompanhado do texto seguinte que deixo aqui:
"Impressionante!

O link que de seguida se apresenta contém, para mim, algumas das mais
chocantes imagens que vi até hoje. São imagens de golfinhos, esses
seres amorosos que os pais mostram aos filhos no jardim zoológico e
sobre os quais já se fizerem várias séries televisivas e inclusive
filmes. Se chorarem não faz mal. É sinal de que vão revoltar-se e vão
reencaminhar para o máximo de nº de pessoas possível. O Japão,
auto-intitulado de paladino do desenvolvimento deveria baixar os
olhos de vergonha e agir. E a comunidade internacional não será menos
culpada ao permitir tal cobardia. Quanto a nós, o pior que podemos
fazer é não fazer nada. Se colaborarmos na divulgação destas imagens,
quem sabe, um dia, a voz colectiva dos que não aceitam este
sofrimento seja ouvida."

Por favor, assinem a petição http://www.glumbert.com/media/dolphin
Por favor firmar la petición
Signez s'il vous plaît

lunes, 4 de agosto de 2008

A Kora e os griots



Os músicos de kora vêm historicamente de famílias de griots que passam a sua arte aos seus descendentes e também aos das tribos mandinka.
Este instrumento toca-se em Mali, Guiné, Senegal e em Gâmbia. O intérprete de kora tradicional é chamado “Jali”, que equivale ao bardo ou historiador local.
Jali é o nome dos membros da casta dos griots; genealogistas, contadores e músicos profissionais da sociedade mandingue, um importante grupo étnico da África de Oeste. Podem ser comparados com os trovadores da Europa a Idade Média ou os Bardos celtas. Desde há muitos séculos foram músicos na corte dos reis, e também eram conselheiros e diplomatas.

As koras tradicionais têm 21 cordas, das quais, 11 se tocam com a mão esquerda e 10 com a direita. Por outra parte podem-se encontrar koras modernas, feitas na região da Casamance no sul de Senegal, às que se acrescentam até quatro cordas de baixo (bordões).
Tradicionalmente, as cordas faziam-se com tiras finas tiras de couro, por exemplo de antílope. Actualmente, a maioria das koras utilizam cordas de harpa o fio de nylon, que por vezes são trançadas para criar mais grossas.
Este instrumento afina-se deslocando uns anéis de couro ao longo do cavalete. Por meios deste anéis, o intérprete de kora pode afinar o instrumento em uma das 4 escalas de sete notas. Estas são próximas às escalas, maior, menor, e escala lydian.

A aprendizagem dos músicos começa aos 5 anos e são educados pelo pai, um tio, um irmão mais velho ou outra família de Dialis. Quando crescem e dominam as técnicas instrumentais e o repertório complicado das canções, dos acompanhamentos instrumentais, o elogio dos nomes dos clãs, as façanhas históricas, os mitos e os provérbios do Dialiya, todo este conhecimento é executado com muita improvisação. O repertório clássico é muito rico e algumas canções datam do período de Soundiata, o grande rei mítico do Império de Mali no século XIII.
Actualmente, devido à desintegração das estruturas tradicionais, os dialis não encontram facilmente "mecenas", para os financiar. Dependem de prestações públicas como músicos, em festas, emissões de rádio e para turistas. Muitos músicos conhecidos como Mory Kante ou Salif Keita são descendentes de famílias de griot mas poucos conseguem ser tão conhecidos. A tradição clássica de dialiya é cada vez mais modificada por influências de músicas modernas ocidentais e a música pop Afro com instrumentos ocidentais.Mais felizmente, muitas experiências multiculturais são realizadas pela jovem geração.
Entre os músicos que utilizam este instrumento pode-se encontrar: