lunes, 4 de agosto de 2008

A Kora e os griots



Os músicos de kora vêm historicamente de famílias de griots que passam a sua arte aos seus descendentes e também aos das tribos mandinka.
Este instrumento toca-se em Mali, Guiné, Senegal e em Gâmbia. O intérprete de kora tradicional é chamado “Jali”, que equivale ao bardo ou historiador local.
Jali é o nome dos membros da casta dos griots; genealogistas, contadores e músicos profissionais da sociedade mandingue, um importante grupo étnico da África de Oeste. Podem ser comparados com os trovadores da Europa a Idade Média ou os Bardos celtas. Desde há muitos séculos foram músicos na corte dos reis, e também eram conselheiros e diplomatas.

As koras tradicionais têm 21 cordas, das quais, 11 se tocam com a mão esquerda e 10 com a direita. Por outra parte podem-se encontrar koras modernas, feitas na região da Casamance no sul de Senegal, às que se acrescentam até quatro cordas de baixo (bordões).
Tradicionalmente, as cordas faziam-se com tiras finas tiras de couro, por exemplo de antílope. Actualmente, a maioria das koras utilizam cordas de harpa o fio de nylon, que por vezes são trançadas para criar mais grossas.
Este instrumento afina-se deslocando uns anéis de couro ao longo do cavalete. Por meios deste anéis, o intérprete de kora pode afinar o instrumento em uma das 4 escalas de sete notas. Estas são próximas às escalas, maior, menor, e escala lydian.

A aprendizagem dos músicos começa aos 5 anos e são educados pelo pai, um tio, um irmão mais velho ou outra família de Dialis. Quando crescem e dominam as técnicas instrumentais e o repertório complicado das canções, dos acompanhamentos instrumentais, o elogio dos nomes dos clãs, as façanhas históricas, os mitos e os provérbios do Dialiya, todo este conhecimento é executado com muita improvisação. O repertório clássico é muito rico e algumas canções datam do período de Soundiata, o grande rei mítico do Império de Mali no século XIII.
Actualmente, devido à desintegração das estruturas tradicionais, os dialis não encontram facilmente "mecenas", para os financiar. Dependem de prestações públicas como músicos, em festas, emissões de rádio e para turistas. Muitos músicos conhecidos como Mory Kante ou Salif Keita são descendentes de famílias de griot mas poucos conseguem ser tão conhecidos. A tradição clássica de dialiya é cada vez mais modificada por influências de músicas modernas ocidentais e a música pop Afro com instrumentos ocidentais.Mais felizmente, muitas experiências multiculturais são realizadas pela jovem geração.
Entre os músicos que utilizam este instrumento pode-se encontrar:

6 comentarios:

Carilisve dijo...

¡Hola Ema!

Antes que nada, deseo agradecerte por los comentarios que dejaste. Muchas gracias.

Interesante instrumento e interesante historia. Parece un arpa con ciertas variaciones.

Lamentablemente, la "globalización" y la ruptura de la estructuras tradicionales, como tu mencionas, están afectando seriamente estos legados de la humanidad.

Por cierto, uno de los instrumentos musicales típicos de Venezuela es el arpa llanera. Tiene entre 32 y 36 cuerdas y es del tamaño de una persona promedio.

Saludos

ANTONIO DELGADO dijo...

Interessante texto sobre a kora depois de ter assistido contigo e o Carlos ao belissimo espectaculo de Kora em S. Martinho, numa noite maravilhosa. A musica que ilustra o poste também é muito bonita.

um beijo

António

Catalina Zentner Levin dijo...

Agradezco la oportunidad de conocer algo sobre este grupo musical, me ha costado leer porque mi lengua materna es el castellano, de todos modos saqué el contexto y me parece interesantísimo.

Ema Pires dijo...

Amigo Carilisve,
Gracias por la visita y espero que hayas escuchado la música, con acompañamiento de kora que es preciosa.
Un abrazo

Ema Pires dijo...

Olá António,
Pois sim, foi um serao muito agradável e mechidinho, porque é impossível nao dançar com a música africana e o grupo era excepcional.
Beijocas

Ema Pires dijo...

Hola Catalina,
Imagino que puedes sacar lo principal de los posts. El castellano y el portugués no son idiomas tan diferentes, en particular escritos. El portugués hablado ya es otra cosa.
Sé bienvenida a mi blog y vuelve cuando quieras. A veces hago algun post en castellano, que es mi tercer idioma.
Un gran abrazo