





Conhecido pelo nome de Wagadu, foi levantado pela tribo dos Soninkés durante o século IV. Os europeus e os árabes chamaram o Império de Ghana pelo título do seu rei, Ghana, que significa rei guerreiro. Wagadu significa terra de rebanhos (waga = rebaño, du = terra).
O Império de Ghana, um dos reinos africanos mais poderosos do seu tempo, baseava a sua economia na agricultura e no gado e também no comércio transahariano e as actividades artesanais. Desde o século VIII até ao século XII o império de Ghana fornecia ouro que servia depois para cunhar os dinares das dinastias islâmicas da África mediterrânica. Por outro lado o comércio do sal e o seu monopólio pelos reis de Ghana foi outra das bases económicas deste império que controlava o comércio com os países negros do Sul. Depois do ouro e do sal, Ghana proporcionava ao comércio transahariano escravos, marfim e borracha, e recebia do Norte, cobre, trigo e produtos de luxo, como pérolas e tecidos. Na época do seu máximo esplendor o Ghana chegou a ter, segundo fontes árabes, um exército de 200.000 homens, dos quais 40.000 eram arqueiros. Mas todas estas estruturas não puderam parar os Almoravides que em 1076 ocuparam a capital, rompendo a unidade do império que a partir de então ficou seccionado numa parte Norte muçulmana, controlado pelos almoravides e uma parte Sul - soninke – onde se refugiaram os não muçulmanos e que por sua vez, devido às suas riquezas auríferas, foi conquistada pelos reis de Sosso, até ao século XIII fazer parte do Império de Mali.
O Império de Ghana, um dos reinos africanos mais poderosos do seu tempo, baseava a sua economia na agricultura e no gado e também no comércio transahariano e as actividades artesanais. Desde o século VIII até ao século XII o império de Ghana fornecia ouro que servia depois para cunhar os dinares das dinastias islâmicas da África mediterrânica. Por outro lado o comércio do sal e o seu monopólio pelos reis de Ghana foi outra das bases económicas deste império que controlava o comércio com os países negros do Sul. Depois do ouro e do sal, Ghana proporcionava ao comércio transahariano escravos, marfim e borracha, e recebia do Norte, cobre, trigo e produtos de luxo, como pérolas e tecidos. Na época do seu máximo esplendor o Ghana chegou a ter, segundo fontes árabes, um exército de 200.000 homens, dos quais 40.000 eram arqueiros. Mas todas estas estruturas não puderam parar os Almoravides que em 1076 ocuparam a capital, rompendo a unidade do império que a partir de então ficou seccionado numa parte Norte muçulmana, controlado pelos almoravides e uma parte Sul - soninke – onde se refugiaram os não muçulmanos e que por sua vez, devido às suas riquezas auríferas, foi conquistada pelos reis de Sosso, até ao século XIII fazer parte do Império de Mali.