Raks Sharki (Dança oriental)
Como é uma das coisas que eu adoro particularmente e que pratico, vou deixar aqui uma pequena postagem sobre esta arte.
Existem testemunhas escritas de descrições de bailes de Oriente Médio que datam de uns 500 anos, que parecem detalhar os mesmos passos que na actualidade. Antes disso? Os arcos, infinitos e espirais desenhados com o torso e as extremidades (movimentos básicos da dança oriental), estão sugeridos nas figuras humanas pintadas em restos de cerâmica antiga, que datam de 6.000 anos. Nas tumbas de Saqquara existem lindas imagens de bailarinas. Na Grécia antiga proliferam vestígios do que parece que foi uma grande diversidade de danças. A Ilíada descreve uma dança circular acompanhada por músicos.
Enquanto as religiões foram politeístas, a dança associava-se com a vida. Mas esta visão muda com a chegada do cristianismo.
A dança oriental chega até nós como um legado dos bailes mais antigos do mundo. Alguns investigadores relacionam a dança oriental com os ritos religiosos pré-históricos, cerimónias para propiciar a fertilidade dos campos e das pessoas.
Durante séculos as mulheres bailaram com os movimentos naturais da dança oriental. Na actualidade muitas praticam esta dança milenária, para se sentirem bem, porque expressa como nenhuma a "essência de ser mulher", e é essencialmente feminina. Bailar a dança oriental é conectar com os primordiais arquétipos femininos. Quando nos deixamos levar pela música, é fácil entrar num estado de irmandade com o universo e sentir que se transcende o tempo e o espaço, como se o nosso próprio corpo fosse uma extensão dos ritmos e melodias. Aproxima-nos à deusa que cada uma de nós leva no seu interior e ajuda também a ter maior consciência do nosso próprio corpo.
Como nos ritos pré-históricos de fertilidade, a dança descobre-nos essa parte sagrada de nós próprias, em que convivem o desejo, o afecto, o erotismo e a espiritualidade. Os movimentos circulares ou em espiral podem renovar a nossa conexão com a natureza.
No entanto, a dança oriental cria corpos terreais e fortes, porque desenvolve e fortifica os músculos e por outra parte aumenta a capacidade de coordenação da mente com o movimento; desbloqueia-se o corpo e as inibições; o corpo volta-se mais receptivo e sensível.
Existe uma grande variedade de passos, mas o que eu prefiro é o Infinito, que corresponde a desenhar círculos ou "8" com as ancas, ao som de uma música lenta. É extremamente sensual. Aconselho às minhas amigas blogueiras que o intentem. Podem começar simplesmente por um deslocamento lateral das ancas e depois intentem fazer Infinitos. Contem-me depois como foi, tá bem?
Deixo aqui umas fotografias do último espectáculo que demos com as alunas da classe de baile. Tem sempre um grande êxito e muitos aplausos. É verdade que as cores dos trajes, os brilhos, o som dos lenços com medalhas que levamos à volta das ancas e os movimentos atraem muito a atenção.
Animo todas as mulheres, seja qual seja a sua idade, gordinhas e magrinhas, a praticar esta dança.
Como é uma das coisas que eu adoro particularmente e que pratico, vou deixar aqui uma pequena postagem sobre esta arte.
Existem testemunhas escritas de descrições de bailes de Oriente Médio que datam de uns 500 anos, que parecem detalhar os mesmos passos que na actualidade. Antes disso? Os arcos, infinitos e espirais desenhados com o torso e as extremidades (movimentos básicos da dança oriental), estão sugeridos nas figuras humanas pintadas em restos de cerâmica antiga, que datam de 6.000 anos. Nas tumbas de Saqquara existem lindas imagens de bailarinas. Na Grécia antiga proliferam vestígios do que parece que foi uma grande diversidade de danças. A Ilíada descreve uma dança circular acompanhada por músicos.
Enquanto as religiões foram politeístas, a dança associava-se com a vida. Mas esta visão muda com a chegada do cristianismo.
A dança oriental chega até nós como um legado dos bailes mais antigos do mundo. Alguns investigadores relacionam a dança oriental com os ritos religiosos pré-históricos, cerimónias para propiciar a fertilidade dos campos e das pessoas.
Durante séculos as mulheres bailaram com os movimentos naturais da dança oriental. Na actualidade muitas praticam esta dança milenária, para se sentirem bem, porque expressa como nenhuma a "essência de ser mulher", e é essencialmente feminina. Bailar a dança oriental é conectar com os primordiais arquétipos femininos. Quando nos deixamos levar pela música, é fácil entrar num estado de irmandade com o universo e sentir que se transcende o tempo e o espaço, como se o nosso próprio corpo fosse uma extensão dos ritmos e melodias. Aproxima-nos à deusa que cada uma de nós leva no seu interior e ajuda também a ter maior consciência do nosso próprio corpo.
Como nos ritos pré-históricos de fertilidade, a dança descobre-nos essa parte sagrada de nós próprias, em que convivem o desejo, o afecto, o erotismo e a espiritualidade. Os movimentos circulares ou em espiral podem renovar a nossa conexão com a natureza.
No entanto, a dança oriental cria corpos terreais e fortes, porque desenvolve e fortifica os músculos e por outra parte aumenta a capacidade de coordenação da mente com o movimento; desbloqueia-se o corpo e as inibições; o corpo volta-se mais receptivo e sensível.
Existe uma grande variedade de passos, mas o que eu prefiro é o Infinito, que corresponde a desenhar círculos ou "8" com as ancas, ao som de uma música lenta. É extremamente sensual. Aconselho às minhas amigas blogueiras que o intentem. Podem começar simplesmente por um deslocamento lateral das ancas e depois intentem fazer Infinitos. Contem-me depois como foi, tá bem?
Deixo aqui umas fotografias do último espectáculo que demos com as alunas da classe de baile. Tem sempre um grande êxito e muitos aplausos. É verdade que as cores dos trajes, os brilhos, o som dos lenços com medalhas que levamos à volta das ancas e os movimentos atraem muito a atenção.
Animo todas as mulheres, seja qual seja a sua idade, gordinhas e magrinhas, a praticar esta dança.
(Adivinharam quem sou eu? Sou a que está de vermelho).