Etiópia foi o berço da humanidade e alberga a primeira casa de pedra do mundo. Foi na Etiópia que se desenvolveu uma das mais antigas civilizações, foi aí que parece ter vivido a rainha de Saba, aí estão também os obeliscos mais altos do mundo,... Isto é, uma história de 12.000 anos de existência.
Uma das tribos do norte, o povo Kouchita, deu a XXVº dinastia ao Egipto. Durante os reinados dos imperadores kouchiticos a Æthiopia de antes incluía as quatro cidades antigas: Nabata nas fronteiras do Egipto faraónico, Meroé, Axoum e finalmente Mareb no actual Iémen. Deu ao Egipto a XXVº dinastia que restabeleceu a arte egípcia em toda a sua pureza, uma cultura que foi corrompida pela ocupação Hitita.
Os laços entre Egipto e Etiópia remontam à vigésima segunda dinastia dos faraós do Egipto, e a partir do reinado de Piânkhy, faraó da XXV dinastia, por vezes os dois países estavam sob uma mesma autoridade: a capital destes dois impérios estava então situada no norte do Sudão, em Napata. Os primeiros registos da actividade etíope vêm dos comerciantes egípcios, em 3000 a. J.C. referindo-se ao País de Pount "Ta Neterou", que significava a Terra dos Deuses e que consideravam como sendo a terra das suas origens.
A Bíblia menciona Episódios da História etíope que datam de 1000 a-J.C. Segundo essas fontes, o primeiro imperador de Etiópia seria Menelik, filho da rainha de Saba e do Rei Salomão.
Uma das tribos do norte, o povo Kouchita, deu a XXVº dinastia ao Egipto. Durante os reinados dos imperadores kouchiticos a Æthiopia de antes incluía as quatro cidades antigas: Nabata nas fronteiras do Egipto faraónico, Meroé, Axoum e finalmente Mareb no actual Iémen. Deu ao Egipto a XXVº dinastia que restabeleceu a arte egípcia em toda a sua pureza, uma cultura que foi corrompida pela ocupação Hitita.
Os laços entre Egipto e Etiópia remontam à vigésima segunda dinastia dos faraós do Egipto, e a partir do reinado de Piânkhy, faraó da XXV dinastia, por vezes os dois países estavam sob uma mesma autoridade: a capital destes dois impérios estava então situada no norte do Sudão, em Napata. Os primeiros registos da actividade etíope vêm dos comerciantes egípcios, em 3000 a. J.C. referindo-se ao País de Pount "Ta Neterou", que significava a Terra dos Deuses e que consideravam como sendo a terra das suas origens.
A Bíblia menciona Episódios da História etíope que datam de 1000 a-J.C. Segundo essas fontes, o primeiro imperador de Etiópia seria Menelik, filho da rainha de Saba e do Rei Salomão.
O primeiro verdadeiro império de grande potência aparecido na Etiópia, foi o de Axoum, no século I.
O que caracteriza incontestavelmente este império é a prática da escrita. Este alfabeto específico chamado Ge'ez, vai ser modificado depois, com a introdução de vogais, tornando-se alfa silabário. Por outro lado, os obeliscos gigantes que marcam as tumbas (câmaras subterrâneas) dos reis e dos nobres são as mais famosas marcas do reino.
O que caracteriza incontestavelmente este império é a prática da escrita. Este alfabeto específico chamado Ge'ez, vai ser modificado depois, com a introdução de vogais, tornando-se alfa silabário. Por outro lado, os obeliscos gigantes que marcam as tumbas (câmaras subterrâneas) dos reis e dos nobres são as mais famosas marcas do reino.
Segundo a tradição local, os primeiros Etíopes eram judeus, os Falachas, cujos últimos membros acabaram por emigrar para Israel em 1980.
O cristianismo foi introduzido no reino de Axoum pela Igreja egípcia copta no século VI.
As treze igrejas da cidade de Lalibela foram escavadas na pedra a ambos os lados do rio Jordão e comunicadas com túneis e passadiços.
O cristianismo foi introduzido no reino de Axoum pela Igreja egípcia copta no século VI.
As treze igrejas da cidade de Lalibela foram escavadas na pedra a ambos os lados do rio Jordão e comunicadas com túneis e passadiços.
Lalibela é um encontro com o passado e com as origens do cristianismo, numa época em que os ritos cristãos, muçulmanos e judeus ainda se confundiam. Estas igrejas foram construídas para baixo, talhadas na própria pedra da montanha. Foi uma estratégia perfeita para passarem desapercebidas perante as invasões de grupos islamitas.
Até hoje, este país é uma das únicas nações do mundo que nunca esteve colonizada desde que apareceu o homem na terra. A maior ocupação foi feita pelos Italianos que durante quatro anos intentaram submeter o território.
Desde a antiguidade, os habitantes desta região tiveram que repelir os assaltos dos Egípcios, Bantus, Garamentes, Hittites, Romanos, Espanhóis, Jesuítas, Portugueses, Ingleses, Turcos, Árabes, Italianos, Soviéticos, Cubanos, Eritreus, Somalis, e hoje os Islamitas.
Doze mil anos de guerra! É um caso único no mundo.
Esperemos que encontre finalmente a PAZ.